Para o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, trata-se de uma recuperação já prevista. “Com o dólar em patamares mais elevados, o calçadista consegue formar um preço mais competitivo para o exterior. Por outro lado, poderíamos ter uma performance ainda melhor se não tivéssemos perdido o importante incentivo do Reintegra, que teve alíquota de restituição para o exportador diminuída de 1% para 0,1% sobre o total vendido ao exterior”, aponta o dirigente.

Segundo ele, o resultado positivo deve se repetir em dezembro, mas não vai “salvar o ano da indústria”, já que as quedas no primeiro semestre foram muito grandes. “A nossa expectativa mais forte de recuperação nas exportações está prevista para 2016”, projeta.